A atenção durante o momento da escolha de um apartamento ainda na planta é importante não somente pelo tamanho, mas também pela disposição dos cômodos na planta.
Imagine só, um apartamento de mais de 100m² e que é subdividido em muitos cômodos ao invés de ter um espaço livre e fluido, traz diretamente a sensação da falta de aproveitamento do espaço. Não é mesmo?
Um conceito arquitetônico que tem ganhado muitos adeptos é o “aberto”. A proposta é simples: um imóvel que possui o conceito aberto, não tem tantas paredes e portas e os cômodos são fundidos em um só. Falando apenas em espaços como a cozinha e salas, quartos e banheiros continuam separados.
Isso tudo pode ser previsto na planta do imóvel. Ter este conceito, que faz parte da arquitetura contemporânea, traz sensação de liberdade e frescor. É possível transitar de maneira livre entre os cômodos, além do aproveitamento do espaço. Um espaço funcional, preparado para uma boa locomoção e muito bem iluminado.
Mobilidade e inclusão
Espaços que utilizam este conceito arquitetônico, carregam a premissa da inclusão e diversidade. Se adaptando aos diversos modelos familiares. Por exemplo, para a Pessoa Com Deficiência ter um espaço que traga acessibilidade para a locomoção é primordial. Em janeiro de 2020 a nova Lei de Inclusão (Decreto Federal 9.451) que regulamenta a acessibilidade em projetos de apartamentos residenciais, entrou em vigor. Ela determina que 100% das unidades residenciais de novos empreendimentos sejam convertidas ou aptas à conversão futura para o uso de pessoas com deficiências físicas ou mobilidade reduzida e a Brasin está preparada para isso.
Além da disposição dos espaços internos, outros pontos devem ser levados em consideração ao analisar a planta de um empreendimento. Para otimizar os ambientes, o projeto deve utilizar o terreno e a iluminação natural a seu favor.
Veja 4 dicas para seguir na hora de analisar a planta:
1) Voltados para o leste, onde o sol nasce, devem ficar os ambientes de permanência prolongada, os quartos, por exemplo. Isso porque o sol da manhã é antisséptico e higieniza.
2) Para o sul, as áreas úmidas e de permanência rápida, como banheiros, lavanderias, despensas e cozinhas. Isso devido a essa face da construção receber pouca incidência solar.
3) Já para o norte devem ficar as salas e escritórios, porque este lado da edificação recebe a luz indireta do sol. A luz solar irá higienizar o ambiente, mas não deixará o local superaquecido.
5) Por fim, no oeste, onde a insolação é maior durante a tarde, a disposição pode variar. Em regiões frias, como o sul do país, devem ficar os cômodos de longa permanência. Em regiões quentes, como o nordeste do país, o indicado é que neste local fiquem as áreas como cozinhas, garagens e banheiros.
Seu bem-estar em primeiro lugar
Todos estes pontos citados acima impactam diretamente no seu bem-estar. Escolher um imóvel onde você se sinta acolhido, confortável e que seja funcional, é essencial. Em tempos tão difíceis, como uma pandemia mundial, onde a maior parte das pessoas abriu mão do trabalho no escritório e precisou se adaptar ao home-office, estar em um ambiente que traga leveza e tranquilidade ao dia a dia fará toda a diferença para a sua rotina e, não menos importante, para a saúde mental.
O sol que bate diretamente na sacada, a vista para o mar e o contato com a natureza farão com que a experiência de ficar em casa seja única e prazerosa.
